terça-feira, 5 de julho de 2011

Relato do colega Pedro Cruz sobre a última reunião do CONSUNI/UFG

Na última reunião do Egrégio Conselho Universitário da UFG, realizada em 1º de julho de 2011, vários diretores (as) de Unidades e Órgãos da UFG se manifestaram a respeito da greve dos Técnico-administrativos.

O presidente do Conselho, Reitor Edward Madureira Brasil manifestou-se sobre o movimento dos Técnico-administrativos afirmando que acompanhou desde o início o movimento fazendo um breve relato das ações da ANDIFES em interlocuções ao junto ao Secretario Duvanier, junto ao Ministério da Educação. Como Reitor e Presidente da ANDIFES, sempre procurou trabalhar como mediador deste processo. Afirma que não é novidade para ninguém que a tabela salarial dos técnicos é uma das mais baixas do Executivo.
Afirma reconhecer a justeza das reivindicações do movimento e que a administração superior da UFG (Reitor, Pró-Reitores e Diretores) adota política de absoluto respeito ao movimento.
Destacou que o Comando de Greve foi sensível em rever e liberar parte das solicitações feitas para atender a SBPC, reconhece que o movimento compromete grandemente o dia-a-dia da universidade.

Entre os questionamentos, destacamos:
Qual o limite da grave?
Dissemos que o limite da greve é o Comando de Greve. Nesta instância, à medida que as demandas lhes são encaminhadas, são analisadas e autorizadas (ou não).

Como encaminhar a frequência dos servidores? Como falta? 
Este questionamento reproduz o comportamento de alguns chefes de órgãos. Respondemos que, em período de greve não se inscreve falta em frequência de servidores porque a greve é um direito dele. Dissemos ainda que, quando houver o questionamento de frequência, discussão sobre corte de ponto ou qualquer outra manifestação neste sentido, isso será objeto de discussão na Mesa Nacional de Negociação e não na unidade em que o servidor trabalha.

Questionou-se também o fechamento da Divisão de Material e Patrimônio – DMP.
Considerando esta atitude do Comando Local de Greve como ato arbitrário/autoritário. Sobre este ponto, manifestamos no sentido de informá-los de que este ato foi construído coletivamente,  precedido de reuniões com o colegas que ali trabalham. Argumentamos ainda que aquele é um órgão administrativo e os servidores lotados na DMP são Técnico-administrativos (e esta categoria encontra-se em greve). Além disto, este órgão em funcionamento, alimenta vários outros órgãos, que contribuem para prejudicar a greve.

O Comando Local de Greve deve entrar em sintonia fina com os diretores (as) de Unidades e Órgãos.
Afirmamos que o comando tem por princípio o diálogo em suas relações e que está a disposição para conversar com todos os diretores (as) que assim desejarem. Dissemos ainda que o Comando está instalado na DMP e que eventualmente, reúne-se na sede administrativa do sindicato no Setor Universitário.

Perguntou-se o que fazer com as demandas.
Orientamos encaminhá-las ao comando, com as devidas justificativas de necessidades para serem analisadas.
   
Pedro Rodrigues Cruz
Conselheiro/CONSUNI
Representante dos TAE

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