Na assembleia da categoria, realizada hoje de 9:00 às 12:00, no auditório da Faculdade de Direito, no Campus Universitário, deliberou-se sobre alguns aspectos e fez-se uma avaliação do momento político e da greve.
Tirou-se os seguintes encaminhamentos:
a) Manutenção da greve;
b) participação nas Marchas
- das Margaridas (dia 17/08) em Brasília;
- da Educação (dia 24/08) em Brasília, com todas as categorias envolvidas com a educação;
c) Participação na matrícula da comunidade nos eventos da FEF (em 16/08 - pela manhã);
d) Em 18/08: Participação no debate sobre a privatização dos serviços públicos de saúde, feitos nos Hospitais Universitárias, a realizar-se na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás:
- Audiência Pública pela manhã (às 8:00, no Auditório Costa Lima);
- Corpo-a-corpo pela tarde.
e) Assembleia da categoria, em 18/08, na Audiência Pública (que terá caráter de assembleia).
Avaliou-se alguns pontos:
a) Outros categorias estão se mobilizando, entrando em greve também, ou fazendo paralização.
b) O retorno ao trabalho (percentual de 50%, já descontados os gratificados e de cargo de confiança) é uma decisão da categoria. Assim, repudia-se todo tipo de reunião isolada por unidade e qualquer tipo de "orientação/decisão" vinda da administração superior ou dos chefes imediatos. O local de deliberação é no comando de greve e nas assembleias da categoria.
c) O governo irá fazer "corpo-duro" mesmo, pois quer imputar aos trabalhadores os sacrifícios da crise, enquanto dá aos banqueiros e empresas ricas e mesmo estrangeiras bilhões. Alem disso, aproveita-se de momento da eventual crise (de quem mesmo, afinal?) para retirar direitos trabalhistas conquistados a duras penas, sangue e vida de inúmeros trabalhadores ao longo da históra contemporânea das conquistas trabalhistas.
d) O momento é de mobilizar e resistir, pois finaliza-se o período para inserir as mudanças na LDO e outras categorias também se mobilizam, além do apoio de algumas unidades na própria UFG.
e) É importante entender e fazer entender, inclusive à categoria docente, que este momento é importante, pois a criminalização da greve pode criar jurisprudência sobre a greve no serviço público, de forma que todos, técnicos, docentes e outras categorias dos SPF, poderão sofrer consequências hoje e futuramente. Assim, os próprios professores serão penalizados, já que a jurisprudência também os atingirá e desmobilizará.
muito bom o post, seria ainda melhor se os servidores usassem esse espaço para dialogar e propor sugestões que fortaleçam a mobilização.
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